sábado, 31 de outubro de 2015

Sling: Atenção às argolas e costuras





ARGOLAS:
Para quem opta pelo sling de argolas, o Ring Sling, é de extrema importância saber reconhecer uma argola própria. Há uma enorme gama de argolas impróprias para o uso no sling, como argolas em madeira para cortinas, argolas de plástico, argolas para bolsa e até mesmo argolas em PVC… sem contar com as argolas de metal impróprio com emendas. É de extrema importância observar estes detalhes, pois se uma argola quebra ou se sua emenda rasga o tecido, o bebê pode cair e sofrer sérias consequências com isso. Além da quebra, algumas argolas, principalmente com metais impróprios podem liberar resíduos, descascar e até enferrujar. O bebê fica em contato às argolas! Então, siga a lista do que pode e não pode com relação às argolas.
O que pode?
- Argolas de alumínio e anodizadas, são próprias para o sling
- argolas de nylon injetado
- argolas de inox
O que não pode?
- argolas abertas ou com emendas
- argolas achatadas
- argolas soldadas
- argolas ocas
- argolas com metal banhado, bijouteria, cromadas, de ferro, de cobre ou latão
- argolas de madeira
- argolas de plástico
- argolas de pvc
- argolas de cortina de box, que são de plástico, frágeis, não resistem a torção e impacto
- argolas de acrílico – geralmente são transparentes



COSTURAS:
As costuras também devem ser observadas! Existem muitos slings onde as argolas são fixadas com uma única costura reta. É um tipo de costura fácil de arrebentar a linha e a costura se desfazer por inteiro. Por isso que é importante três costuras bordadas. Muitos acham que os bordados são meramente decorativos, mas na verdade, o bordado é feito pela segurança que ele proporciona uma vez que é extremamente difícil desmanchar. Com o bordado, mesmo que corte a linha em vários lugares, ele se mantém firme e sem desmanchar.





terça-feira, 16 de junho de 2015

Prematuridade evitável e cesarianas desnecessárias


Prematuridade evitável e cesarianas desnecessárias | Sentidos ...
>> Pelo fim da prematuridade iatrogênica evitável! <<É uma das consequências mais deletérias das cesarianas programadas sem indicação. Nossa coordenadora Sonia Lansky explica.#euapoiopartonormal #sentidosdonascer #prematuridade
Posted by Sentidos do Nascer on Domingo, 14 de junho de 2015

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Como o Parto acontece

Este video é um exemplo de "parto ideal" , lembrando que nascer é fisiológico e individual, cada trabalho de parto é unico em duração, intensidade etc
Como o Parto acontece - Legendado.
Esse vídeo está já por aqui, vi originalmente na página B.for birth, mas estava em francês... Então traduzi e legendei para vocês!
Posted by Casa da Doula on Sexta, 22 de maio de 2015

terça-feira, 7 de abril de 2015

Mães depois dos 33 têm o dobro das probabilidades de viver até aos 95 anos

Mães depois dos 33 têm o dobro das probabilidades de viver até aos 95 anos

Em Portugal, no ano 2011 a maternidade surgia apenas aos 29,2 anos

As mulheres que têm filhos depois dos 33 anos sem tratamentos de fertilidade têm maiores probabilidade de viveram até mais tarde do que as que foram mães pela última vez antes dos 30, conclui um estudo divulgado esta quinta-feira.
A investigação da Boston University School of Medicine, publicada na edição de Junho da revista científica "Menopause", estima que os mesmos genes que permitem às mulheres ter filhos naturalmente em idades mais avançadas são os responsáveis por uma maior longevidade, que pode ir até aos 95 anos.
Os resultados do estudo da Boston University School of Medicine são consistentes com anteriores descobertas que estabelecem uma relação entre a idade maternal aquando do nascimento do último filho e a longevidade excepcional.
O estudo baseou-se na análise dos dados do "Long Life Family Study", um estudo genético de 551 famílias com vários membros que viveram até idades excepcionais, 95 ou mais anos.
Os investigadores determinaram a idade em que cada uma de 462 mulheres tiveram os últimos filhos e até que idade viveram e concluíram que as mulheres que tiveram o último filho depois dos 33 anos tinham o dobro das probabilidades de viver até aos 95 anos ou mais quando comparadas com as que tiveram o último filho aos 29 anos. Das 462 mulheres, 274 tiveram o último filho depois dos 33 anos.
"Pensamos que os genes que permitem às mulheres ter filhos naturalmente numa idade mais avançada são os mesmos que têm um papel muito importante no retardar do envelhecimento e na descida do risco de doenças relacionadas com a idade, como as doenças de coração, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e cancro", explicou Thomas Perls, especialista em geriatria na Boston University Medical Center e principal investigador do estudo, citado pela imprensa norte-americana.
Em Portugal, a idade das mães ao nascimento do primeiro filho tem vindo a aumentar. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2001, era-se mãe pela primeira vez aos 26,8 anos e em 2011 a maternidade surge só aos 29,2 anos.
As gravidezes após os 35 anos dispararam 47 por cento, na última década, enquanto a maternidade antes dos 20 caiu para metade.

terça-feira, 24 de março de 2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

10 conhecimentos que você precisa saber sobre gravidez após 40 semanas

por Dra. Flávia Maciel de A. F. de Mendonça

Se não for para ajudar, não atrapalhe, ok! Tudo que uma grávida que já passou de 40 semanas precisa é de pitacos, histórias escabrosas e da SUA ansiedade (que não necessariamente é a dela).
Para segurar a SUA onda, saiba um pouco mais sobre gravidez depois de 40 semanas.
  1. 40 semanas não é o tempo máximo que o bebê tem para nascer. Consideramos TERMO, isso é, época propícia para o nascimento do bebê humano entre 37 a 42 semanas, ou seja, ainda faltam mais 2 semanas.
     
  2. A grávida de 40 semanas não é uma bomba relógio que vai explodir a qualquer momento. Em um dia, 39 semanas e 6 dias, tudo ok. No outro dia, 40 semanas, pronto, uma catástrofe vai acontecer. Não, isso não existe.
     
  3. Existe considerável erro na datação da gestação humana, especialmente nas mulheres com ciclos irregulares e nas que fizeram o primeiro US do pré-natal já depois de 12 semanas. Então, 40 semanas pode muito bem ser alguns dias a MENOS (e sim, é verdade, alguns dias a MAIS).
     
  4. Não é a mãe que decide o dia em que o bebê vai nascer e sim o próprio bebê. Se o trabalho de parto ainda não começou, provavelmente ele ainda precisa de mais alguns dias para terminar seu processo final de amadurecimento e desencadear o trabalho de parto.
     
  5. Gestações com mais de 40 semanas podem apresentar redução do líquido amniótico ao US – os parâmetros de normalidade mudam depois do termo. Então, cuidado ao falar que o líquido “seca” depois de 40 semanas. Ele pode diminuir sim, mas isso não necessariamente significa problema (deixe que um profissional avalie isso, ok!).
     
  6. A famosa frase “seu bebê vai fazer cocô dentro da sua barriga, hein” pode sim, ser verdadeira. Mas a eliminação do mecônio é perfeitamente compatível com a maturidade do bebê, e sua presença não significa absolutamente nada, desde que a vitalidade fetal esteja normal. E tem mais, é impossível prever a presença de mecônio antes que a bolsa se rompa em trabalho de parto. Nada a fazer a respeito disso.
     
  7. “Quanto mais tempo ele fica ai, mais gordo ele vai ficar”. Isso é fato: o bebê engorda na barriga. Mas e daí? Bebês foram feitos para nascer. A não ser que haja a expectativa de um bebê com mais de 4,5kg, o que normalmente ocorre em casos patológicos, como no diabetes gestacional, qualquer peso estimado ao US tem margem considerável de erro. Além disso, os bebês se amoldam no canal do parto e se adaptam à bacia da mulher. Por isso, só dá pra saber se um bebê é de fato grande e não vai passar no canal do parto durante o trabalho de parto.
     
  8. “Nossa, cuidado, hein! O bebê da vizinha morreu porque passou da hora de nascer”. Não, isso não ajuda! Histórias de desfechos ruins acontecem e não vão deixar de acontecer, infelizmente. Mas são a minoria. E a gestação depois de 40 semanas continuará a ser acompanhada, até com mais cuidado, pois é prudente fazer algum exame que avalia o bem estar do bebê, como a cardiotocografia (não é obrigatório, mas é aconselhável). Então, se o bebê está bem, o seguimento continua.
     
  9. Nascer agora ou semana que vem pouco vai fazer diferença na vida dos pais, dos parentes ou dos amigos. Mas do bebê pode fazer toda a diferença. Tirar bebês sem a sinalização do trabalho de parto (cesárea eletiva) aumenta em 120x o risco de internação na UTI por desconfortos respiratórios.
     
  10. Se você já aprendeu tudo isso e quer ajudar sua amiga grávida de 40 semanas ou mais, o melhor que você faz é ajuda-la a se distrair. Chame-a para um chá da tarde, um passeio no shopping, ou pague uma massagem relaxante ou um escalda pés em um spa bacana. Ou então não faça nada. Por favor, nada de telefonemas perguntando “e ai? Nasceu?”.
Todos nós gostamos que nos respeitem. E a gravidez humana precisa ser tratada com mais respeito. Respeito pelo bebê em formação e pela sua genitora, que se encontra em um turbilhão de sensações, cansaço, medo, alegria, expectativa. Toda a sociedade deveria ser mais serena com a gestante, não importando de quanto tempo ela está. Em todas as fases, em qualquer idade gestacional, o que ela precisa é que as pessoas reforcem que ela é capaz, e que a natureza é sábia e soberana.
Fonte: http://www.geracaomae.com.br/

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sábado, 7 de março de 2015

Kalu Brum - doulas, vínculos e o amor pelo cuidar

Quando me descobri grávida do Francisco já tinha em mente o que pretendia pro nascimento dele e a primeira coisa que fiz foi procurar alguém que me guiasse por esse caminho, seguindo indicações cheguei a Kalu e depois a Helena, duas doulas que me acompanharam durante a gestação e se tornaram pessoas especiais pra toda a vida. Hoje costumo recomendar a toda grávida que o primeiro passo a ser tomado é contratar uma doula, pois ela será seu porto seguro durante os dias confusos da gestação e o ponto de paz no meio do parto. Eu tenho um carinho especial por essas mulheres que cuidam das mulheres e um espaço no meu coração é só delas!

E pra tirar a dúvida de muitas mulheres, pedi a doulinda uma entrevista e ela, como sempre, me respondeu com todo carinho. Espero que aproveitem!


1- O que é uma doula? 

k: Doula é uma acompanhante especializada para o parto, uma pessoa com conhecimento sobre a realidade obstétrica de sua região que pode orientar a mulher para a melhor escolha de equipes humanizadas para que a parturiente tenha a melhor experiência de parto possível. O trabalho principal da Doula é no trabalho de parto. Como a profissional conhece as etapas e desafios do parto, ela sugere posições, incentiva a mulher, acalma, traz para cena de parto o acompanhante e faz a mediação entre o casal e a equipe obstétrica. Segundo as evidências científicas a presença desta profissional na cena de parto reduz os pedidos de analgesia, de uso de fórceps e até mesmo de cesariana. A doula não pode e nem deve fazer nenhum procedimento médico como ausculta, exames de toque. O principal papel da doula é trabalhar para o empoderamento da mulher para que essa tome suas decisões e tenha a Doula para lembra-la de suas escolhas e minimizar os impactos da violência do sistema obstétrico.

2- Qual o momento ideal para procurar por uma doula e contrata-la?

k: Acredito que não existe momento ideal, mas momento possível. O problema é que muitas mulheres elegem seus obstetras de anos como seus ginecologistas. É uma relação paternalista difícil de ser desfeita. Muitas vezes esses profissionais dizem que vão fazer tudo o que as mulheres querem, mas acabam fazendo o que sabem. Indicam cesáreas pelos motivos mais absurdos e sem respaldo científico. Além de muitas mulheres terem partos normais cheios de intervenções desnecessárias e violentas. Algumas mulheres rompem com esses médicos nas mais variadas idades gestacionais. Em geral aí que procuram a Doula para receberem indicações de profissionais alinhadas ao desejo de um parto humanizado. Mas cada dia mais as mulheres tem procurado a doula no início das gestação. Tenho muitas também que me contatam antes mesmo de engravidarem. Para mim esse seria o ideal! A hora de fechar o contrato é igualmente idiossincrático. Mas a partir de 20 semanas, sendo vontade e possibilidade do casal, é um bom tempo.

3- Qual sua função durante a gestação? 

k: Na gestação a Doula é uma Coacher: escuta o que a mulher/casal pede e apresenta caminhos. A doula tira duvidas sobre fisiologia do parto, sobre questões emocionais. Mas o principal é criar um vinculo afetivo com essa mulher para que possa ajudar com todas as técnicas e experiência, mas sobretudo ser uma alma humana diante de outra.


4- Qual o papel da doula durante o parto? 

k: O papel da doula durante o parto é fundamental. Essa profissional com uma presença muito tranquila funciona como uma facilitadora. Quando a mulher começa com as contrações a Doula orienta o casal por telefone até o momento escolhido por eles que ela se dirige à casa deles. Permanece lá ajudando com as bagagens da saída, mantendo a mulher calma, alimentada, descansada. Acalmando o acompanhante. Na hora que o casal achar pertinente, a doula vai para a maternidade, ajudando que esse momento que é bem estressante seja o mínimo possível. Assim que estão no quarto, a doula atua com elemento que ajudam na liberação de ocitocina: local quente, luz baixa, aromas escolhido pela mulher, massagem. Orienta nas posições que ajuda a mulher descansar, sugere chuveiro, prepara a banheira. Com palavras de incentivo fortalece as escolhas da mulher. O período de transição a doula é fundamental porque em geral as mulheres pedem anestésicos. A doula com muita massagem, amor, firmeza ajuda a mulher a passar por esse momento delicado do parto. Em geral a doula vai embora quando todos estão vestidos e alimentados.


5- Pesquisas mostram que o parto em que uma Doula está presente tende a ser mais rápido e necessitar de menos intervenções médicas. Segundo sua experiência o que você tem a dizer sobre essa informação? 

k: Sobre o tempo do trabalho de parto acho que isso é muito relativo. O que é rápido? O que é lento? Tem mulheres com propormos longos e doloridos e trabalhos de parto rápidos. Tem o contrario. Tem quem tem tudo rápido. Tudo mais lento. É o tempo desta mulher e a presença da doula ajuda com o respeito ao processo idiossincrático. O sistema costuma dizer: dilate 1 cm por hora. A doula procura fazer que esse tempo, independentemente de qual seja, tenha significado, seja o mais prazeroso e natural possível. Com certeza a presença da Doula diminui o risco de intervenções. Em geral a cascata de intervenções começa na anestesia. Para pouquíssimas mulheres a anestesia facilita o parto. Em geral a anestesia leva a uma parada de ritmo do trabalho de parto, dificulta na descida do bebê, o bebê,s em a resistência do útero acaba girando para o lado errado ou fica com posição inadequada da cabeça. Por isso brincamos que somos a epidoulal. Mesmo quando há uso de anestesia a Doula ajuda a mulher a se manter ativa para minimizar os efeitos acima citados. de 189 partos assistidos menos de 10% tiveram uso de anestesia, foram 5 fórceps ou vácuo e menos de 10% de cesáreas.

6- Como escolher a doula? 

k: A escolha da Doula é muito pessoal . Você precisa sentir empatia, gostar da presença daquela pessoa. Vocês vão passar muito tempo juntas. Vale conhece-la em situações variadas. Não existe doula melhor ou pior, existe aquela que você teve mais empatia.

7- Qual o custo, em média, do trabalho de uma doula? 

k: O custo médio de uma Doula é próximo do valor do salário mínimo

8- Sabemos que, além de doula, você também é mãe, fotógrafa e jornalista, como concilia esses papéis? 

k: Eu costumo dizer que minha vida é uma espiral que se fecha. Por ser mãe e ter vivido a experiência de uma parto domiciliar há 8 anos, me tornei blogueira. Como jornalista eu precisava mudar o mundo informando que uma nova forma de nascer era possível e extremamente poderosa, capaz de transformar mulheres profundamente. E somos nós que mudamos o mundo. Meu jornalismo passou a ser esse: especializado, pessoal. Aí quando meu filho estava maior, há 5 anos, me tornei Doula. Pelas lindas cenas que via comecei a fotografar partos. Depois gestantes. No ensaio de gestante a gente passa um bom tempo junto. É uma intimidade única principalmente quando vamos na cachoeira. A floresta, as pequenas adversidades expõe a relação do casal, os medos e receios da mulher. Isso fortalece para o momento do parto. Por isso digo que essa espiral de varias curvas se fecham: depois de viver com o casal a linda experiência do parto, me nutro e inspiro para meus textos.

9- Como é ser uma ativista do emponderamento feminino (parto, amamentação, maternagem consciente) em um país onde a epidemia de cesáreas desnecessárias se faz cada vez mais forte? 

k: Há 8 anos meu parto foi o único do ano com a equipe particular. Hoje elas atendem em média mais 50. Isso mostra que as mulheres estão diferentes. Em 2008 meu blog era um dos poucos que falava sobre o assunto. Hoje são muitos. Há 8 anos havia apenas uma doula em BH e hoje são dezenas. Claro que os índices mudaram pouco. Eu vivo cercada de mulheres com pensamentos e condutas muito próxima das minhas. Há 8 anos eu era um ET carregando um bebê nascido de um parto domiciliar. Hoje isso é mais comum.

10- Quantos partos vocês já acompanhou? Quantos domiciliares? Quantos hospitalares, domiciliares e quantos terminaram em cesáreas? 

k: Foram 189 partos desde 2010. 10% com uso de analgesia, 10% de cesáreas, 5 partos com fórceps ou vácuo e 30% domiciliares

11- Qual a importância do vínculo criado com as famílias que você acompanha? 

k: Grande parte das mulheres e famílias que acompanho acabam se tornando amigas queridas. Claro que não é todo mundo. Mas muitas passam a frequentar minha casa, os filhos se tornam amigos. Tenho um afilhado de uma querida que acompanhei o parto. E uma bebê que carrega meu nome. É um vínculo de um amor sem tamanho.

12- Sabemos que seu marido e que seu filho apoiam sua profissão e se orgulham disso. Como é criar um menino em um mundo cercado do poder feminino? 

k: Um peixe acha que não conhece o oceano porque está mergulhado nele. Inevitavelmente nossos filhos serão o processo da água que oferecemos para eles mergulharem. Meu filho sabe tudo de parto, ajuda com circulo de mulheres, vê mulheres amamentando. Para que eu possa assistir tantos partos, meu marido quem cuida dele, dando banho, escovando os dentes, fazendo comida, colocando para dormir. Ou seja o feminino/masculino que dançam em papeis além dos gêneros e sim abraçando necessidades. Não sei como é criar de outra forma e vamos saber se deu certo no momento que essa árvores der seus frutos.


Kalu Brum, doula e Fotógrafa. Já atendeu mais de 170 partos na região de Belo Horizonte. Ministra cursos de doulas em todo o país, levando a experiência de Círculos de Mulheres e Chá de Bençãos. Jornalista de Formação, realiza um trabalho importante de divulgação de conteúdos relativos à humanização do nascimento no portal da qual é idealizadora e coordenadora vilamamifera.com. Através de seu site pessoal Olhar Mamífero divulga relatos de acompanhamentos como doula e fotógrafa, com a finalidade de sensibilizar as pessoas a buscarem boa assistência de parto.

sexta-feira, 6 de março de 2015

PARTO HUMANIZADO



- Parto humanizado NÃO É parto em casa
- Parto humanizado NÃO É parto com doula
- Parto humanizado NÃO É parto sem assistência médica/ ou só com enfermeiras
- Parto humanizado NÃO É parto sem anestesia
- Parto humanizado NÃO É parto com anestesia
- Parto humanizado NÃO É parto com música
- Parto humanizado NÃO É parto de cócoras
- Parto humanizado NÃO É nada disso, mas pode ser!!
Porque parto humanizado É O PARTO EM QUE OS DESEJOS/HÁBITOS DA MULHER SÃO RESPEITADOS E A FISIOLOGIA NATURAL DO NASCIMENTO É CONSIDERADA.
Intervenções podem acontecer, mas jamais de modo rotineiro, sem indicação e/ou consentimento da mãe. Você pode ter um parto humanizado no hospital, com seu médico, com analgesia, doula e tudo mais se for esse seu desejo. Pode ser no hospital, com médico e ser de cócoras e sem anestesia. Assim como você pode ter seu parto em casa, todo natural com enfermeiras te assistindo, se for esse seu desejo.
PARTO HUMANIZADO É PERMITIR QUE A MULHER SEJA DONA DE SI, DE SEU CORPO, DE SUA GESTAÇÃO, BEBÊ E PARTO! É poder ser protagonista do momento mais importante da sua vida. É poder planejar o nascimento do bebê e do seu nascimento como mãe.
Por isso não faz nenhum sentido dizer "quero um parto normal, mas não humanizado"! 

Palavras da Renata Olah

segunda-feira, 2 de março de 2015

Reiki para grávidas o benefício de receber esta terapia




Neste artigo, William Rand fala sobre um dos mitos associados à prática de Reiki e garante que esta terapia complementar é adequada durante a gravidez. Ma sua perspetiva, “o Reiki resulta em todas as fases da gravidez, incluindo a concepção e nascimento da criança”, fornecendo suporte emocional e físico à mãe e ao bebé.
“Costumo receber perguntas sobre Reiki e gravidez e uma das principais questões é se ele é seguro para o tratamento de uma mulher grávida.
Existem muitos mitos e equívocos sobre Reiki e a idéia de que o Reiki não deve ser administrado a mulheres grávidas é um deles. Então, a resposta é sim , o Reiki é seguro para mulheres grávidas! Na verdade, o Reiki resulta em todas as fases da gravidez, incluindo a concepção e nascimento da criança. Reiki fornece suporte emocional, bem como físico e trabalha não só para a mãe , mas também sobre a criança.
Lembre-se, o Reiki não pode causar danos e sempre trabalha para reduzir o stress e melhorar a saúde , independentemente da condição. No entanto, é importante certificar-se que a própria energia pessoal não deve envolver-se com o tratamento. Para garantir isso, coloque a intenção antes de dar um tratamento pedindo que o seu ego e energia pessoal estejam de lado e que apenas a pura energia Reiki irá fluir através de você. Também peço em nome da mãe e da criança que vai ser alimentada e profundamente cuidada com Reiki. Isto irá ajudar o trabalho de tratamento de uma forma mais eficaz.
Tratamentos antes da concepção podem concentrar-se na criação de uma relação equilibrada, amorosa e harmoniosa entre os pais e para o futuro filho que provavelmente estará presente em espírito. Além de dar um tratamento geral, também se deve tratar o coração, plexo solar e quadris. (Tenha cuidado para não tocar na área genital ou nos seios. Trate essas áreas apenas na aura – campo energético – e só com permissão). Nesta fase, trate o marido também, se possível, pois é importante que o amor, carinho e sentimentos emocionais saudáveis sejam reforçados entre os pais.
Se os pais estão dispostos, seria muito útil se aprendessem Reiki, para que se possam tratar a si mesmos e uns aos outros também. Da mesma forma que os tratamentos de Reiki são seguros para a mulher grávida , assim é o treino e sintonia. Antes da sintonia, simplesmente faça um pedido reconhecendo o fato de que a aluna está grávida e que o bebé está presente. Se os pais têm Reiki, sugira que eles deem Reiki uns aos outros a cada dia!
Durante a gravidez , além de um tratamento geral, tratar as mães nas costas, concentrando-se nas áreas de maior stress e também tratar a área do estômago que irá tratar o bebé.
Durante o nascimento da criança, tratar o estômago e parte inferior das costas, ou simplesmente dar Reiki para os ombros da mãe ou onde quer que seja guiado.”
William Rand

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

COMO FOI SUA VIDA NO ÚTERO?

Publicado por Biologia da Crença

Você era um complexo, pequena criatura que tinha uma vida antes do nascimento no ventre que influenciou profundamente sua saúde e comportamento a longo prazo: "A qualidade de vida no útero, o nosso lar temporário antes de nascermos, vai programar nossa suscetibilidade à doenças coronárias arteriais, acidente vascular cerebral, diabetes, obesidade e uma infinidade de outras condições, mais tarde na vida ", escreve o Dr. Peter W. Nathanielsz em Life in the Womb: The Origin of Health and Disease . [Nathanielsz 1999]

Recentemente, uma gama ainda maior de doenças crônicas relacionadas com adultos, incluindo osteoporose, distúrbios de humor e psicoses, foram intimamente ligadas à pré-influências do desenvolvimento perinatal. [Gluckman e Hanson de 2004] Reconhecendo o papel do ambiente pré-natal desempenha na criação de doença, forçando uma reconsideração do determinismo genético.

Nathanielsz escreve: "Há evidências crescentes de que a programação do tempo de vida de saúde, igualmente às condições no útero, são tão importantes, quanto nossos genes, para determinar como executamos mentalmente e fisicamente durante a vida. Com a compreensão dos mecanismos subjacentes a programação com a qualidade de vida no útero, podemos melhorar o início em vida para os nossos filhos.

" A programação "mecanismos",  como diz Nathanielsz, se refere aos mecanismos epigenéticos, discutidos anteriormente, pelo qual os estímulos ambientais regulam a atividade dos genes. Como Nathanielsz afirma, os pais podem melhorar o ambiente de pré-natal. Ao fazê-lo, eles agem como engenheiros genéticos para seus filhos. A idéia de que os pais podem transmitir as alterações hereditárias de sua vida para seus filhos é, naturalmente, um conceito Lamarckian que entra em conflito com o darwinismo.

Nathanielsz diz: "... a passagem transgeracional de características por meio nongenetic ocorre. Lamarck estava certo, embora a transmissão transgeracional de características adquiridas ocorre por mecanismos que eram desconhecidas atualmente." A capacidade de resposta dos indivíduos às condições ambientais percebidas por suas mães antes do nascimento, lhes permite optimizar o seu desenvolvimento genético e fisiológico, que se adaptam à previsão ambiental. 

Referências: Gluckman, PD e MA Hanson (2004). "Vivendo com o Passado: Evolution, Desenvolvimento e padrões de doença." Ciência 305: 1733-1736. Nathanielsz, PW (1999). Vida no útero: A Origem de saúde e doença. Ithaca, NY, Promethean Press.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Parto Normal Hospitalar x OMS

Você conhece as recomendações da OMS para o parto normal?

Criado em 29/09/14 07h29 e atualizado em 29/09/14 11h59
Por Adriana Franzin

Parto
Parto (US Army Africa/ Creative Commons)
Logo ao entrar na maternidade em trabalho de parto, a mulher tem as veias puncionadas para a introdução de soro ou medicamentos. O soro é para hidratar e alimentar, já que a parturiente é impedida de beber ou comer. Em seguida, na triagem, é feito o exame de toque para medir a dilatação. O exame é repetido a cada hora. Se o andamento não segue de acordo com o esperado, injeta-se a ocitocina sintética (hormônio que provoca as contrações), estoura-se a bolsa amniótica manualmente e são feitas massagens de distenção do períneo. No momento do expulsivo, a mulher é colocada deitada, de costas, em posição ginecológica. É orientada a fazer força continuamente. A episiotomia (corte na região genital) é realizada. Assim que a cabeça nasce, o bebê é puxado, levado para longe da mãe para ser aspirado e limpo.

Essa é a rotina de um parto vaginal nos hospitais do Brasil. No entanto, os procedimentos considerados padrão aqui estão longe das evidências científicas e das recomendações da própria Organização Mundial da Saúde.  Conhecê-las é fundamental para a elaboração de um plano de parto coerente com a intenção de prover o melhor para a mãe e para o bebê.
Segundo a OMS:
Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas
- Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família.
- Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.
- Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento.
- Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto.
- Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações.
- Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.
- Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.
- Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.
- Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.
- Oferecer às mulheres todas as informações e explicações  que desejarem.
- Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento.
- Fazer monitorização fetal com ausculta intermitente.
- Usar materiais descartáveis ou realizar desinfeção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.
- Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação (expulsão) da placenta.
- Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.
- Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto.
- Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS.
- Utilizar ocitocina (hormônio que provoca as contrações do útero) profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue.
- Esterilizar adequadamente o corte do cordão.
- Prevenir hipotermia (baixa temperatura) do bebê.
- Realizar precocemente contato pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno.
- Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.
Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas
- Uso rotineiro de enema (lavagem intestinal).
- Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos.
- Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto.
- Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.
- Uso rotineiro da posição supina (deitada) durante o trabalho de parto.
- Exame retal.
- Uso de pelvimetria radiográfica (radiografia da pelve).
- Administração de ocitócicos (ocitocina ou derivados) a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado.
- Uso rotineiro da posição de litotomia (posição ginecológica, deitada com as pernas elevadas por apoios) com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto.
- Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo.
- Massagens ou distensão do períneo durante o parto.
- Uso de tabletes orais de ergometrina (medicamento que provoca a contração do útero) na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias.
- Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação (expulsão da placenta).
- Lavagem rotineira do útero depois do parto.
- Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.

Condutas frequentemente utilizadas de forma inapropriadas
- Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.
- Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto.
- Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto.
- Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto.
- Manipulação ativa do feto no momento de nascimento.
- Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.
- Clampeamento (uso de grampo para interromper o fluxo sanguíneo) precoce do cordão umbilical.
- Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.
Condutas frequentemente utilizadas de modo inadequado
- Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto.
- Controle da dor por agentes sistêmicos.
- Controle da dor através de analgesia (anestesia) peridural.
- Monitoramento eletrônico fetal
- Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto.
- Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços.
- Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina.
- Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.
- Cateterização (introdução de sonda) da bexiga.
- Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.
- Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.
- Parto operatório (cesariana).
- Uso liberal ou rotineiro de episiotomia (corte na região vaginal).
- Exploração manual do útero depois do parto.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

"Estudando distocia de ombro"

 Resumo
Distocia de ombro é um evento imprevisível e profissionais habilitados para assistir ao parto devem estar capacitados para diagnosticar e instituir manobras efetivas para sua resolução. Essas manobras têm por objetivo aumentar a pelve funcional, reduzir o diâmetro biacromial e melhorar a relação feto-pélvica, facilitando o desprendimento do concepto dentro de sete minutos do diagnóstico, para prevenir complicações. Vários algoritmos têm sido propostos, com o desenvolvimento de mnemônicos para treinamento profissional, sendo o mais famoso o do Advanced Life Support in Obstetrics (ALSO), conhecido como HELPERR (em inglês) ou ALEERTA (em português). No entanto, estes são úteis quando a parturiente se encontra em decúbito dorsal. Propõe-se um novo protocolo, considerando os benefícios associados aos partos em posição não supina e a necessidade de iniciar a conduta das manobras menos para as mais invasivas. O mnemônico proposto é A SAIDA e consiste em: A = chamar ajuda, avisar parturiente, aumentar agachamento; S = pressão suprapúbica; A = alterar posição para quatro apoios (manobra de Gaskin); I = manobras internas (Rubin II, Wood, parafuso invertido); D = desprender ombro posterior; A = avaliar manobras de resgate. Com as três primeiras manobras, os autores têm observado sucesso em mais de 90% dos casos.
Para acessar a versão completa do estudo original publicado na Revista Femina em 2013, clique no link*: (acesse na fonte abaixo)
*Artigo sobre Distocia de Ombro para FEMINA 2013
Esse artigo deve ser citado como:
Amorim MM, Duarte AC, Andreucci CB, Knobel R, Soligo-Takemoto ML. Distocia de ombro: proposta de um novo algorítmo para conduta em partos em posições não supinas. Femina 2013; 4 (3): 115-124.
Estudando distocia de ombro: com Ana Cristina Duarte, Carla Polido, Roxana Knobel e Maíra Libertad
Distocia de ombro: proposta de um novo algorítmo para conduta em partos em posições não supinas
Autoras:
Melania Maria Ramos de Amorim
Ana Cristina Duarte
Carla Betina Andreucci
Roxana Knobel
Maíra Libertad Soligo Takemoto
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* Clique abaixo para o artigo na íntegra..
Fonte: http://estudamelania.blogspot.com.br/…/estudando-distocia-d…
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Hormônios do parto

 
Historicamente mães se ISOLAM para parir.

Isso significa que elas instintivamente NÃO gostam de se sentir observadas na mesma proporção que um mulher em estado pré-orgásmico não gosta de responder perguntas:


"você quer um copo de água, meu bem?"


Durante o trabalho de parto o neocortex (parte do cérebro ligado à linguagem) diminui muitíssimo sua atividade e a parte primitiva do cérebro é ativada. Antigamente parteiras faziam tricot enquanto o trabalho de parto evoluía. Atividades repetitivas e um ambiente tranquilo auxiliam um neocortex aquietado e um cérebro primitivo prevalecente.


(você não precisa aprender a fazer tricot)
(você precisa silenciar a lógica)


Hormônios do parto são irmãs benfazejas que circulam no corpo da parturiente, em cascatas generosas, ondas calorosas, fazendo com que a experiência seja aproveitável.


Um pouco sobre cada um:

Prostaglandina =  também presente no semen masculino e é a responsável por amaciar o colo do utero.


(namorar é bom indutor natural de trabalho de parto)
(trabalhos de parto só acontecem quando bebê ESTÁ pronto. induções naturais são apenas um empurrãozinho no sistema fisiológico/emocional da parturiente QUANDO necessário)
(cada caso um caso)


Ocitocina = hormônio do AMOR presente quando fazemos uma refeição com alguém, nos apaixonamos, durante o orgasmo, durante a amamentação, durante as contrações e tem seu climax em vida logo após o parto do bebê. É produzido no hipotálamo (importante centro no cérebro, da expressão emocional e comportamento sexual), é liberado em ondas e induz o comportamento materno.

Endorfina = presente na atividade física, nos habilita a lidar com a dor, reduz o stress, induz o prazer e a euforia, causa "dependência", é contagioso. a beleza induz endorfina.


(um ambiente agradável como se fosse nossa casa  + mover-se se sentir vontade + estar acompanhada de pessoas amorosas = corrente de endorfina)


Melatonina = hormônio do escuro liberado em nosso corpo à noite  (a maioria dos trabalhos de parto começa à noite!) e auxilia a reduzir atividade do neocortex.


(diminuição da luz no ambiente do trabalho de parto é uma providência um TANTO inteligente)


Prolactina = seu nível aumenta na gravidez e reduz no TRABALHO de parto, tem seu auge na hora do PARTO (nascimento)do bebê , produz comportamento de proteção e instinto materno (as necessidades do bb vêm em primeiro lugar). é quem promove a lactação.


(a prolactina, para que a mãe se conecte com sua potência lactante e materna e produza amor liquido pelas mamas)


Catecholaminas = (adrenalina e noradrenalina) reduz volume sanguíneo dos órgãos vitais (ÚTERO É UM ÓRGÃO VITAL) e aumenta volume nas extremidades dos braços e pernas (para brigar ou fugir) e é  desencadeado pela FOME, MEDO e FRIO.


(comer durante o trabalho de parto e beber é minimizar adrenalinas)
(ambiente confortável, agradável e aquecido é minimizar adrenalinas)
(reduzir adrenalinas é deixar o útero em paz)


Em suma:
Medo causa aumento da dor.
Privacidade aumenta a atividade do cérebro primitivo.
Sensação de segurança aumenta a sensação de prazer.

Em suma 2:
Trabalho de parto é trabalho-de-amor-liquido-hormonal mamífero.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Feminino Sagrado



Antigamente lavávamos nossas roupas nos rios conversando com outras mulheres.Quando entrávamos na lua,entrávamos todas juntas e sentávamos na terra, doando nosso sangue sagrado e tecendo sonhos com outras mulheres. Quando tínhamos um filho no útero, ganhávamos a companhia constante de outras mulheres, compartilhando toda a arte de gerar e de dar a luz. Tecíamos, bordávamos, plantávamos, cantávamos sempre juntas.Criávamos nossos filhos juntas. Entendíamos de ervas e compartilhávamos os segredos das medicinas da terra. Quando perdemos esses hábitos nos isolamos e perdemos essa dose maravilhosa de ocitocina (hormônio do amor, fabricado também durante o parto) que fabricamos quando estamos entre mulheres. Começamos a achar normal toda essa individualidade. Começaram a nos rotular de fúteis, que gostamos de comprar, de cuidar da aparência, que falamos demais, que só falamos de homens. Esquecemos a arte de parir. Começamos a achar normal cortarem nossos úteros para dar a luz. Achamos normal também não devolver nosso sangue lunar pra terra a cada 28 dias, e usar absorventes descartáveis pra poluir nossa Mãe Terra. E como nos desconectamos da lua e da terra, e do nosso ciclo lunar começamos a achar normal tomar pilulas bombas de hormônio, porque não conhecíamos mais nosso corpo pra saber quando estávamos férteis. E ai trocamos as sagradas medicinas da Mãe Terra, por medicinas controladoras do nosso corpo. Mas algo estava gritando dentro de todas nós. Algo estava faltando. E por isso no mundo todo essas sementinhas adormecidas voltaram a brotar. Mulheres e mais mulheres voltaram a olhar pro céu, por a mão na terra, sentir e honrar seu sangue, querer parir em paz. Mulheres voltaram a querer estar com mulheres. Em volta do fogo. E em volta de seus próprios corações. E círculos de mulheres voltaram a acontecer no mundo todo...
Anna Sazanoff